domingo, 27 de novembro de 2011

Tatiana e o castanheiro

A Tatiana e o castanheiro
Numa manhã de primavera a Tatiana foi à floresta. Lá, viu uma grande árvore e perguntou-lhe:
- Como te chamas?
- Eu chamo-me castanheiro. E tu?
- Eu chamo-me Tatiana, vivo na aldeia vizinha na companhia dos meus pais e irmã. O que fazes na floresta? E por que não sais deste lugar?
E o castanheiro muito triste respondeu:
- Eu não posso sair daqui porque as minhas raízes prendem-me à terra, para que eu possa viver. Se eu sair daqui posso morrer e nunca mais volto a ver-te.
- Ah! Nunca tinha pensado nisso. Fica descansado que eu venho visitar-te todos os dias.
Mas, um dia Tatiana não apareceu e o castanheiro ficou triste e as suas folhas murcharam.
A menina continuava sem dar notícias e perguntou a um caçador que vivia na mesma aldeia:
- Conhece uma menina chamada Tatiana? O caçador respondeu:
- Eu conheço a Tatiana, essa menina é minha sobrinha, mas está muito doente e não pode sair de casa.
- É grave? – perguntou o castanheiro muito preocupado.
- Não, não é muito grave, apenas uma gripe.
O castanheiro ficou aliviado e voltou a ganhar coragem.
Os dias passaram. Tatiana melhorou e voltou à escola e à floresta para visitar o seu amigo castanheiro que se emocionou quando a viu e disse:
- Que bom voltar a ver-te, estava cheio de saudades!
A menina abraçou a árvore que deixou cair alguns ouriços de onde saíram belas castanhas para a presentear.
A menina agradeceu com carinho e prometeu que quando adoecesse pediria ao seu melhor amigo da escola que o informasse da sua falta.

Quintão1 – Turma C

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A festa do S. martinho

No dia onze de novembro realizou-se a festa do S. Martinho na nossa escola.
Logo pela manhã observámos um PowerPoint sobre a lenda de S. Martinho e outro sobre a história da castanha Lili. No final explorámos a lenda e refletimos sobre a mensagem de partilha que ela nos transmitiu. De seguida pintámos e legendámos a lenda de S. Martinho em banda desenhada e colorimos várias imagens alusivas à efeméride e com as quais construímos um bonito painel.
Na parte da tarde, enquanto as assistentes operacionais preparavam a fogueira fizemos uma roda à volta dela e cantámos canções sobre o outono e sobre as castanhas. Na fogueira que crepitava, as castanhas começaram a estourar e, entretanto foram distribuídas por todos nós as restantes castanhas que trouxemos de casa já golpeadas e que o avô do nosso colega Francisco fez o favor de pedir numa padaria para as assar.
Quando as labaredas da fogueira acalmaram, os alunos e professores saltaram a fogueira com muita alegria e depois de apagada esfregámos as mãos nas cinzas e enfarruscamo-nos.
E para o dia terminar em beleza, os professores de Educação Física surpreenderam-nos com jogos tradicionais muito engraçados e que nós agradecemos.


Turma C – Quintão1