A Tatiana e o castanheiro
Numa manhã de primavera a Tatiana foi à floresta. Lá, viu uma grande árvore e perguntou-lhe:
- Como te chamas?
- Eu chamo-me castanheiro. E tu?
- Eu chamo-me Tatiana, vivo na aldeia vizinha na companhia dos meus pais e irmã. O que fazes na floresta? E por que não sais deste lugar?
E o castanheiro muito triste respondeu:
- Eu não posso sair daqui porque as minhas raízes prendem-me à terra, para que eu possa viver. Se eu sair daqui posso morrer e nunca mais volto a ver-te.
- Ah! Nunca tinha pensado nisso. Fica descansado que eu venho visitar-te todos os dias.
Mas, um dia Tatiana não apareceu e o castanheiro ficou triste e as suas folhas murcharam.
A menina continuava sem dar notícias e perguntou a um caçador que vivia na mesma aldeia:
- Conhece uma menina chamada Tatiana? O caçador respondeu:
- Eu conheço a Tatiana, essa menina é minha sobrinha, mas está muito doente e não pode sair de casa.
- É grave? – perguntou o castanheiro muito preocupado.
- Não, não é muito grave, apenas uma gripe.
O castanheiro ficou aliviado e voltou a ganhar coragem.
Os dias passaram. Tatiana melhorou e voltou à escola e à floresta para visitar o seu amigo castanheiro que se emocionou quando a viu e disse:
- Que bom voltar a ver-te, estava cheio de saudades!
A menina abraçou a árvore que deixou cair alguns ouriços de onde saíram belas castanhas para a presentear.
A menina agradeceu com carinho e prometeu que quando adoecesse pediria ao seu melhor amigo da escola que o informasse da sua falta.
Quintão1 – Turma C
domingo, 27 de novembro de 2011
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